VALENTINA * LOXY

domingo, junho 08, 2003

Domingo Clássico.
Hoje foi um domingo típico: acordar um pouco mais tarde, dar banho no cachorro, lavar o carro, assistir um bom filme e no final da tarde um programa legal.
Show de jazz na rua: muita gente e som baixo. Encontrar amigos queridos, jogar conversa fora e rir muito.

Filmes do final de semana:
Cubo 2: Hipercubo.
Irmãos Marx - A Casa Maluca
O Fantasma da Liberdade
O Quarto do Filho
Rosalie vai às compras

Televisão Lixo
Sou capaz de passar horas e horas assistindo a programas de demonstração de produtos, novelas mexicanas, canais de venda pela tv (shoptime, mega shop, tv balcão) e ainda consigo me divertir.
Acontece que ultimamente tenho me preocupado, visto que tenho perdido um tempo enorme com cultura tão inútil.

Sentei em frente à tv, conferi as horas no relógio a fim de verificar se o programa já havia começado, ainda faltavam duas horas, mas eu queria garantir que assistiria do início ao fim, então fiquei vendo outras coisas, noite chata e tediosa não havia nada pra fazer.
Já havia passado um bom tempo quando:
“Não acredito, estou a quarenta minutos aqui, esperando para ver Medalhão Persa, será que isso é normal?”.
Depois comecei a perceber que todos os dias eram assim, corria ansiosa pra frente da tv, sempre no mesmo horário e não saia de lá enquanto não acabasse o maldito programa, pensei até em deixar gravando alguns dias para poder assistir em outros horários ou poder gravar todos da semana e fazer uma “overdose” de Medalhão Persa assistindo tudo em um dia só, eu estava viciada.

Fazendo uma pequena análise do meu histórico como telespectadora vejo que meu problema vem desde a infância: Chispita (um clássico mexicano), ZY Bem Bom, (ainda me lembro da maldita música de abertura) e carrossel entre tantos outros comprovam que meu cérebro desde cedo foi bombardeado com todo o lixo da televisão.

Medalhão Persa é um programa de venda de jóias pela tv e passa todos os dias no canal 35 da Net (tv paga), eu não recomendo, as jóias são bregas e caras, e a apresentadora tem um sotaque lastimável e usa como bordão a pérola: “aqui só tem alegria, alegria de viver”.