VALENTINA * LOXY

quarta-feira, maio 28, 2003

Diálogos:

-Amanhã vou voltar lá na loja pra reclamar, me venderam essa cola e ela veio vazia!
- Que cola, pega lá para eu ver? Tem que reclamar mesmo.
- Essa cola aqui, “James Bond”.
- Vó, a cola chama Super Bond e não está vazia ela é transparente.
- Ah que bom! Foi o que eu falei, “James Bond”.

- Nossa essa atriz tá ganhando uma nota preta!
- Que atriz?
- Essa aqui que tá na capa da revista “Cheques famosos”.
- É Chiques e Famosos vó.
- Ah então, ela tá ganhando uma nota preta.


terça-feira, maio 27, 2003


Cannes 2003
O festival acabou, premiação anunciada e Lars Von Trier (Os Idiotas/ 1998 e Dançando No Escuro/2000) que era um forte candidato à Palma de Ouro com o filme Dogville (estrelado por Nicole Kidman) não levou.
Lars Von Trier foi uns dos precursores do Dogma 95 que possui regras rígidas de filmagem:

1)filmar em locação, sem cenários artificiais;
2)utilizar som direto, sem trilha sonora;
3)câmera no ombro;
4)filmar em cores, e sem iluminação artificial;
5)trucagens e filtros são proibidos;
6)não utilizar nenhuma ação superficial, como assassinato e armas;
7)proibidas referências temporais ou geográficas;
8)proibidos os filmes de gênero;
9)apenas formato 35mm;
10) o diretor não deve ser creditado.

Duas pequenas conclusões:
A onda do momento no mundo dos cinemas, t r i l o g i a. Por que só fazer um quando se pode fazer três?
Quem experimentou as maravilhas tecnológicas do cinema não esquece jamais.

O grande vencedor foi Elephant de Gus Van Sant que me parece ser uma repetição da formula “Kids” visto que o mesmo foi produtor executivo da infortúnia perola cinematográfica.



domingo, maio 25, 2003

Muitos desenhos, quadros para terminar.
Reuniões, discussões, idéias e mais idéias.
Telefonemas estranhos.
Músicas: J. Pizzarelli, Carmen Mcrae, Max de Castro...
Vida no campo: carrapato, insetos voadores e vontade de voltar pra casa.
Livro: “Lógica do Sentido” Gilles Deleuze. "Deleuze procura estabelecer uma teoria do sentido a partir da obra de Lewis Carroll ..."
Lewis Carroll sempre foi uma figura fascinante, com uma vida misteriosa e enigmática. Escritor, poeta, fotógrafo e diácono da Igreja Anglicana.
Suas obras mais conhecidas são: Alice no país das maravilhas e Através do espelho.
Tinha profunda paixão por meninas entre 8 e 12 anos e odiava crianças do sexo masculino.
Permaneceu solteiro a vida toda. Algumas pessoas defendem a teoria de que ele seria a verdadeira identidade de “Jack o Estripador”.
Seu nome verdadeiro, Charles Lutwidge Dodgson.
Escreveu livros de álgebra, geometria e matemática. É considerado o maior mestre do nonsense vitoriano.
Alice realmente existiu e por várias vezes foi fotografada por ele, sua obra mais conhecida é dedicada à garota.


Alice Liddell fotografada por Carroll


segunda-feira, maio 05, 2003

Viva Waly Salomão



Filho de pai sírio e mãe baiana, Waly Salomão nasceu em Jequié, na Bahia, e nos anos 60 aproximou-se de artistas que se identificaram com o movimento tropicalista, como Torquato Neto, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gil e Jards Macalé. No entanto, Salomão nunca se identificou como integrante do movimento estético tropicalista. Poeta e letrista — além de produtor cultural e diretor artístico —, é co-autor de músicas como "Mel" e "Talismã", ambas com Caetano e que viraram título dos discos de Maria Bethânia de 1979 (ultrapassando a marca de 1 milhão de cópias) e 1980, "Anjo Exterminado" (com Macalé, também título do disco de Bethânia de 72), "Mal Secreto" (com Macalé), "Assaltaram a Gramática" (com Lulu Santos, grande sucesso dos Paralamas), "Balada de um Vagabundo" (com Roberto Frejat, gravada por Cazuza), "Pista de Dança" (com Adriana Calcanhotto, gravada pela própria em "Marítimo") e "Vapor Barato" (com Jards Macalé), composta em 1968 e gravada por Gal Costa no disco "Fa-tal" em 1972, que voltou a fazer sucesso em 1995 na trilha sonora do filme "Terra Estrangeira". Ainda na década de 70 desenvolveu a "Morbeza (morbidez + beleza) Romântica", linha pela qual Jards Macalé lançou o disco "Aprender a Nadar". O espetáculo "Fa-tal", marco na carreira de Gal, foi dirigido por Waly. Lançou seu primeiro livro do poemas em 1971, "Me Segura que Eu Vou Dar um Troço", com textos escritos durante uma temporada passada na prisão, paginados e diagramados pelo artista plástico Hélio Oiticica, amigo de toda a vida e de quem escreveu a biografia, "Qual É o Parangolé". No ano seguinte participou da organização e edição de "Os Últimos Dias de Paupéria", coletânea de artigos do poeta e amigo Torquato Neto, morto em 1972. Junto com Torquato fez a revista "Navilouca", que só teve um número mas fez história. Nessa época, passou a assinar como Wally Sailormoon, pseudônimo que logo abandonou. Outros de seus livros foram "Gigolô de Bibelôs", "Surrupiador de Souvenirs", "Algaravias", "Lábia" e "Tarifa de Embarque", lançado em 2000.
texto retirado do site www.uol.com.br

Monet e Manet
Parece que chegou o outono. O fim de semana começou na quinta com o feriado: chuva fina, Max de Castro +Otto+Tom Zé, cólica, pouco desenho e muita leitura embaixo do cobertor porque está terrivelmente frio.
O show foi realmente muito bom, depois escrevo um post sobre ele porque hoje meu cérebro insiste em falar de Monet e Manet.
Às vezes tenho dessas coisas, uma palavra, uma frase, uma música quando cisma de entrar no meu cérebro só sai de lá quando sente vontade. Já me acostumei, embora eu fique um pouco preocupada.
Certa vez fui viajar com algumas amigas para uma cidade do interior e quando entrei na casa a primeira coisa que me veio à mente foi: “Dona Ilda”, eu fiquei louca porque não conseguia mais parar de pensar nisso, e toda hora que meu cérebro não tinha no que pensar pensava na danada da Dona Ilda e foi o final de semana todo assim (Dona Ilda morava na frente da minha casa e já morreu há uns bons 15 anos, era uma velhinha simpática, miúda e de cabelos brancos). Cheguei até a pensar que ela queria se comunicar e me revelar algum segredo do além, mas o pensamento de repente sumiu, enfim...

Melhor eu escrever logo sobre Monet e Manet, quem sabe assim consigo expulsá-los também.
Mesmo depois de história da arte I II III e IV ainda preciso fazer um esforço mental grande para saber quem era quem. Sempre os confundo.
Monet e Manet. Um era Claude, o outro Edouard, o primeiro impressionista e o segundo pós, ambos eram franceses. O Tanque das Ninféias, A Estação de Saint-Lazare, Impressão, Sol Nascente e Nenúfares, são alguns dos quadros pintados por Monet, já Um Bar no Folies Bergère, O Tocador de Pífaro e Almoço na Relva são os mais conhecidos quadros de Manet. Não consigo me lembrar de mais nada, será isso suficiente para os dois irem embora?

Ah! O Nego do Cabelo Bom é uma das minhas músicas preferidas. Max de Castro mandou muito bem.